Ah, o amor.

Estava eu um dia pensativa quando sem querer, digo sem querer, escutei uma certa conversa. (Não sou de escutar a conversa alheia, mais enfim..) A fulana dizia pra amiga que estava infeliz com o namoro e terminou tudo. Tá, até ai nada demais, o climax mesmo foi quando ela contou o motivo, segundo ela, o romance era perfeito demais. Gente, que pessoa em seu juízo perfeito termina o namoro por esse motivo? A minha primeira reação lógico que foi achar que a fulana era doente, ou apenas idiota mesmo. Acontece que, por outro ponto de vista, ela até que tinha razão.
Pensa comigo, tudo que é fácil cansa, tudo que temos demais sobra e tudo que precisamos é complicação. Ou vai falar que sofrer por amor é tão ruim assim? Sim, é ruim, mais nos faz querer sempre mais, trabalhar nosso lado competitivo e desejar com mais amor o que realmente queremos, desde aquela linda jaqueta de couro até um namorado que não é tão perfeito quanto o da fulana.
E com tantos pontos de vista em uma única conversa alheia, achei mais um que faz muita diferença. Amor com sofrimento é praticamente um vício, é algo que talvez achamos que queremos porque não estamos acostumados a ficar sem. E é por isso que sofrer de amor e achar o perfeito tão chato é muito comum entre fulanas.
A dica é, tentar gostar de um amor perfeito pode fazer bem pra qualquer pessoa, isso é garantido. Então tente canalizar competitividades e desejos pra coisas mais óbvias como, um ótimo emprego ou uma partida de resta 1 com uma pessoa que tenha mais de 4 anos de idade.

Procura-se a verdade, ou não

E tudo começa com aquela velha discussão de quem tem a razão. Se eu acho que o motivo de qualquer e todo tipo de problema é isso, alguem sempre vai achar o contrário. Fato.
A questão é, a verdade realmente não tem dono, e a vida vai se tornar uma verdadeira casa da mãe Joana? Por mais que isso seja tentador, não é bem por ai.
Exemplo disso são meus próprios amigos. Digamos que eu estou mesmo precisando de uma força e quando peço a mesma ajuda para cada um deles tenho 3 respostas diferentes. Um vai me falar o que eu quero ouvir, ou seja, o óbvio. O outro não vai nem ligar e falar qualquer coisa que tenha as frases, 'você que tem que saber', 'se é o melhor pra você' e 'vamos sair pra festejar'. O terceiro e não menos importante, vai me falar aquilo que vai doer, que vai me fazer chorar, sofrer, fazer muuuito drama e entender o problema.
Resumindo, nem todos sabem a verdade, e nem todos sabem ver a verdade. Amo chocolate e sei que a verdade é que ele engorda, amo chuva mas sei que ela destrói horas e horas no salão.
O que posso fazer...a verdade é plena. Escutar, rebater, falar e chegar em grandes acordos é a melhor dica, que otimo seria se fosse fácil assim. O que sabemos é que a verdade existe, e cabe a cada um não deixar a própria vida se tornar uma real casa da mãe Joana.